terça-feira, fevereiro 27, 2007

Meu 3º livreto* independente: "Experimento de Pavlov"

(...)
Ah, que lástima dilacerante me consome
Me sinto um esquálido desertor
Um réprobo assassino,
Um meliante sem corja, solto ao mundo,
Aquele que recorre sempre ao mesmo recurso
Para solucionar o mesmo problema desgastado.

Basta de mentiras em minha vida
Basta de experiências mal-vividas, um fôlego interrompido
Eu só sei chorar quando não tem ninguém me vendo
E só consigo sorrir quando me olham
Eu sei odiar, mas não consigo mantê-lo
Sempre quis fizessem por mim, mas nunca esperei

Detesto ser frágil para amar e impassível para ser amado
A minha inocência primeiro em tudo, não é racional
As relações entre as pessoas eu as intuo de maneira perturbadoraMe sinto como o cão de Pavlov, experimentalmente usado.

(...)


* 1º Vocativo (2005), 2º Poesia barata (2006) em parceria com Cristiano Cobra.

4 comentários:

Unknown disse...

Nossa ...muito pertubador.... fica díficil entender como se sente o eu-poético ....Será q basta mesmo de experiências mal-vividas??? Não são elas as mais importantes??? Será q é assim ???

Unknown disse...

é.....é isso memo

Anônimo disse...

Não me basta ler com os olhos da face, mas sim com os olhos da minha e da sua alma. Só assim consigo realmente extrair o que está nas entrelinhas.

Guarapiran disse...

pessoal, agradeço a atenção com a poesia, é bom saber q perceberam algum sentimento, suscitou dúvidas.