
Ah, que lástima dilacerante me consome
Me sinto um esquálido desertor
Um réprobo assassino,
Um meliante sem corja, solto ao mundo,
Aquele que recorre sempre ao mesmo recurso
Para solucionar o mesmo problema desgastado.
Basta de mentiras em minha vida
Basta de experiências mal-vividas, um fôlego interrompido
Eu só sei chorar quando não tem ninguém me vendo
E só consigo sorrir quando me olham
Eu sei odiar, mas não consigo mantê-lo
Sempre quis fizessem por mim, mas nunca esperei
Detesto ser frágil para amar e impassível para ser amado
A minha inocência primeiro em tudo, não é racional
As relações entre as pessoas eu as intuo de maneira perturbadoraMe sinto como o cão de Pavlov, experimentalmente usado.
(...)
* 1º Vocativo (2005), 2º Poesia barata (2006) em parceria com Cristiano Cobra.
4 comentários:
Nossa ...muito pertubador.... fica díficil entender como se sente o eu-poético ....Será q basta mesmo de experiências mal-vividas??? Não são elas as mais importantes??? Será q é assim ???
é.....é isso memo
Não me basta ler com os olhos da face, mas sim com os olhos da minha e da sua alma. Só assim consigo realmente extrair o que está nas entrelinhas.
pessoal, agradeço a atenção com a poesia, é bom saber q perceberam algum sentimento, suscitou dúvidas.
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